Mundo, porque giras descompassadamente? Porque te desencontras nos encontros da linha? Porque te desmoronas e voltas a destruir o puzzle?
Mundo, porque sofregas esse ar nubloso? Porque choras neste mar sossegado? Porque cresces e saltas, depois?
Mundo, porque danças essa canção inarmónica, gasta? Porque deslizas sempre no mesmo intervalo? Porque não corres e berras pela melodia do vento, como fazem os elefantes?
Mundo, porque cantas a pranto esta voz que sabe a sal e a sangue? Porque não dormes no Templo do Sol e acordas a desejar e a pacificar?
Mundo que giras e não cansas, PORQUE NOS FOSTE MATAR!?
Monde de mon coeur, ne me quittes pas!