Pense bem:
Será que somos realmente humanos?
Somos seres vivos tal como os cães, tal como os gatos, tal como as doninhas, tal como as minhocas, tal como aranhas, tal como a natureza... Mas há uma diferença: nós temos liberdade (alguma) e eles não! Afinal, onde há justiça nisto tudo? Somos nós realmente os seres magnânimos que achamos ser ao dizer que temos consciência e somos seres pensantes...
Não, nós não temos assim tanta consciência!... Nós matamos a natureza e isso é claramente injusto e horrendo, para seres com consciência!
Outro factor que surge para justificar que não somos humanos puros:
Uma parte do mundo ocupa o seu tempo preocupada em arranjar espaço para pôr tantas compras e em ver se nunca falta gasolina para ir passear de carro e ver precisamente o que vê diariamente - um mundo bonitinho de negócios, de dinheiro, de luxuosos edifícios para os senhores ricos do país, e um pequeno oásis que simboliza a excelência da natureza e que muitos acreditam já não existir pois já se impreendeu todo o dinheiro a construir edifícios por cima das plantas...
Outra parte vive preocupada em contar os tostões do fim do mês - ou do fim de dois ou três meses - para que nunca haja fome na família e para que estejam asseguradas as condições básicas de sobrevivência...
Há ainda outra parte, à qual o mundo é cego ou se faz cego, onde reina a miséria e na qual não são, nem de longe, asseguradas as condições básicas de sobrevivência. Nesses locais, define-se bem a palavra sobrevivência...
Se queremos ter orgulho na espécie Homo Sapiens, teremos de impor justiça em tudo o que nos rodeia, pois vivemos todos no mesmo local embora sobre patamares bem diferentes...
