PETITON

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dedicado a Luanny Torquato

Amor
O Amor. Esse grande e inconstante amigo. Só o percebe quem o vive; quem o sente chegar, espreitando na esquina deste nosso longo passeio que é a vida. Ainda muito pequenino, mas cheio de fulgor, apressa-se, acalma-se e, num instante, desfaz-se por esse mar de ilusões; mas volta depois e é como que um ser distante: não o conhecemos - mas sabe mesmo bem beber o sumo desse fruto proibido. Arriscamo-nos a mudar o rumo do tal "passeio" mas no fim, amamos e desfrutamos da felicidade que é viver essa magia...
(um excerto de "Descobertas no Vesúvio", de Renée Reggiani:)
"Sentamo-nos na rocha, (...) com as caras voltadas para o céu, como se houvesse sol. (...) O Dudu apanha pedrinhas, atira-as. (...)
- Dudu?
- Eh?
Mas não tenho nada a dizer. Uma maneira de ver se é ele a dizer qualquer coisa. Mas nada. Uma pausa. O mar. Salpicos.
- Porque vens comigo?
Ele disse:
- Porque vens comigo?
Eu. Porque vou eu, quero dizer, venho com ele, Dudu? Foi ele que disse. Eu, Carla. Porque vou, venho com ele. Isto mergulha-me no nada. Isto aniquila-me. Porquê? Foi ele que me convidou. Tenho de responder, de qualquer modo. O quê? Neste momento, não me sinto segura. Sinto-me pateta. Diga o que disser, isto irá de mal a pior.
E, naturalmente, escolho a coisa mais horrível.
- Somos amigos. Parecia-me.
(...)
- Amigos! Amigos!
Ele encolhe os ombros.
Esta maldita ironia! Nada pior que quando um é irónico e o outro não. (...) Fiquei mesmo confusa. Julgava que... Seriamente. Pensava. Estou a parecer idiota. (...)
- Porquê? Por acaso não somos?
Um tempo.
- Quando duas pessoas se sentem bem juntas, de certa maneira.
De certa maneira. o Dudu sublinha:
- É uma coisa diferente. Sem ter necessidade de dizê-la.
Uma coisa diferente.
Uma vaga muito alta desfaz-se com um estrondo, ao mesmo tempo que qualquer coisa se rasga em mim. A vaga volta para o mar e eu fecho-me. Volto para mim mesma. Eu sabia? Não sabia?
(...)
E, todas as vezes, havia o Dudu que substituia a sombra e me respondia:
- Sem ser preciso falar.
(...)"

2 comentários:

Patrícia disse...

Dediquei este texto a ti, Luanny, pois sei que de certa forma se liga a ti. Coincide com esta tua "fase" da vida! Beijos

Luanny Torquato disse...

Patty, uma lágrima no canto do (meu) olho.
Escreves tão bem. Significa muito para mim, muito mesmo.
Gosto muito de ti, sempre minha amiga <3
Lovit, for real.

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